sábado, 2 de novembro de 2024

A inquietação dos vivos diante da morte


Segundo o filósofo Sócrates, a um homem bom não é possível que ocorra nenhum mal, nem em vida nem em morte. Mas por que será que os vivos têm tanto medo de pensar na morte, se, de acordo com Platão, a morte seria a libertação da alma, daquilo que nos aprisiona ao corpo físico? No cancioneiro popular, há uma cantiga datada de muitos anos, que os avós nos ensinavam para amenizar o medo que sentíamos de algo. Canta-se assim: "Tá doido, moço, não faça isso, não! Vou embora, vou sem medo dessa escuridão. Quem anda com Deus não tem medo de assombração, e eu ando com Jesus Cristo no meu coração."

No Brasil, o Dia de Finados, celebrado em 2 de novembro, é uma ocasião em que prestamos homenagens aos que já se foram habitar outras dimensões. Esse dia é como um rito de passagem coletivo, um encontro silencioso entre mundos, onde revivemos lembranças, nos despimos das saudades e nos tornamos, por um instante, mais próximos do que chamamos de eternidade.


O encontro do sagrado e da memória: um olhar histórico

O Dia de Finados tem raízes profundas no imaginário humano, sendo um reflexo de nossa necessidade ancestral de dialogar com o mistério da morte. Povos antigos, como os celtas, viam o ciclo da vida e da morte como uma roda em movimento eterno, onde vivos e mortos coexistiam no mesmo plano. A chegada do cristianismo trouxe um novo simbolismo, e os rituais de homenagem aos mortos tornaram-se atos de fé, sustentados pela esperança de um reencontro celestial. A tradição se consolidou como um dia de reverência, onde misturamos saudade e oração, num desejo de consolar os vivos e confortar aqueles que já seguiram adiante.


Entre luzes e lembranças

O que essas homenagens aos mortos revelam sobre nós, os que ainda percorrem o caminho da vida? Talvez sejam um sussurro de que, no íntimo, sentimos que a morte não é um fim, mas um portal para uma eternidade de afetos. Na arte de recordar, preservamos a presença daqueles que amamos, como se o tempo pudesse ser tecido pela lembrança e transformado em eternidade. Não é o corpo que realmente se vai; é o amor que perpetuamos, aceso, como uma chama sagrada, ardendo silenciosa e infinita na vastidão da nossa memória.

Reverenciar a passagem é, portanto, uma maneira de desafiar a finitude, de crer que algo em nós se perpetuará no coração dos que ficam. E, para os espíritas, a morte é apenas uma travessia. Aqueles que partem são faíscas que continuam a iluminar, e cabe a nós mantermos viva essa luz, lembrando-nos de que as ligações verdadeiras não se apagam.


Aceitar a morte e honrar a vida

A morte, para muitos, ainda se reveste de mistério e medo. Vivemos como se fugir de sua sombra fosse a solução, mas é na aceitação de sua inevitabilidade que encontramos a verdadeira magia de viver. A transitoriedade é uma bênção, um lembrete silencioso de que cada instante que vivemos é divino, cada gesto, uma dádiva única. Quando encaramos a finitude sem medo, nossos dias adquirem uma profundidade quase mística, e os momentos se tornam mais preciosos e poéticos.


Lembrar dos que partiram significa generosidade e coragem: reconhecemos a fragilidade da vida e, em sua delicadeza, experimentamos uma forma pura de amor que não conhece fronteiras. Como disse Ariano Suassuna no Auto da Compadecida: “Cedo ou tarde cumpriremos nossa sentença; nos encontraremos com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre”.


O mistério da eternidade

Em nossas reverências aos mortos, descobrimos que o esquecimento de quem partiu é a única morte que existe. Recordar e lembrar são atos de existência em duas dimensões: o visível e o invisível, o real e o imaginário. Cada lembrança que nutrimos, cada prece que sussurramos, mantém viva a essência dos que amamos, uma prova de que, para além da vida, há o que perdura em cada fio de saudade e amor que se sente por quem já se foi.

“Não há morte, há esquecimento; a alma vive enquanto se lembrarem dela.” Se não quiser ter a sua existência apagada pelo tempo, pelo esquecimento… Se desejar ser lembrado pelos vivos, mesmo quando não mais estiver por aqui, simplesmente escreva e publique!


terça-feira, 15 de outubro de 2024

Oração do Professor

 



Oração do Professor


Mestre do Tempo e do Saber,

Que ilumina nosso caminho no cotidiano da sala de aula,

Santificado seja o dom de ensinar,

Que em nossas palavras e gestos nasça o futuro.


Dá-nos hoje a serenidade para enfrentar

Os desafios que surgem em cada rosto,

As mãos pequenas que pedem compreensão,

E os corações que anseiam por afeto e conhecimento.


Protege-nos da impaciência e do desânimo,

Da ignorância que se ergue em muros invisíveis,

Das famílias que, em suas dores, se perdem,

E da indiferença de uma sociedade que nos esquece.


Guia nossos passos com sabedoria e força,

Para que possamos discernir o que podemos transformar,

E aceitar com paz o que está além de nossas mãos.


Concede-nos a magia de transformar dificuldades

Em oportunidades de crescimento,

E a luz para enxergar a grandeza

Nas pequenas vitórias diárias.


Livra-nos do cansaço que nos tira a fé,

E da falta de reconhecimento que nos desanima.

Que a cada dia possamos renovar nossa vocação

E seguir em frente com coragem e leveza.


Pois somos artesãos do conhecimento,

Tecendo o amanhã com amor e dedicação.

Amém.

Ana Maria Castelo Branco em out/2024.

A sala de aula: um espaço de instrução ou de sobrevivência?

 





Em meio à celebração do Dia dos Professores, surge uma reflexão incômoda e urgente: será que há, de fato, o que comemorar? O cotidiano escolar revela uma realidade distante das homenagens. Os desafios diários têm impedido o aprofundamento do trabalho pedagógico. A omissão de muitas famílias, ocupadas com seus próprios problemas, priva as crianças da atenção essencial para o desenvolvimento pleno, e quem sofre diretamente com isso é o professor.

 

Quando o amor não basta: A falha da formação teórica no cenário escolar real

As universidades, que deveriam preparar o professor para enfrentar a realidade da sala de aula, não funcionam. A formação teórica, baseada em Piaget, Vygotsky, Paulo Freire e outros, se choca com um ambiente escolar marcado por superlotação, indisciplina e a presença crescente de alunos com deficiências e/ou transtornos diversos. A teoria, por mais nobre que seja, não dá conta da prática extenuante de educar em um sistema desestruturado, principalmente do ponto de vista familiar.

Na universidade, aprendemos que educar é um ato de amor, mas a verdade nua e crua é que o amor sozinho não basta. Sem preparo adequado, sem o apoio familiar e sem respaldo de todos que fazem a escola, nenhum professor, por mais dedicado que seja, consegue enfrentar uma realidade onde a educação parece, a cada dia, mais à deriva. Vivemos tempos em que o amor deve ser acompanhado de estrutura, união dos profissionais, recursos didáticos e políticas públicas eficazes.

 

O fardo do professor na atualidade: entre a disciplina e os transtornos emocionais

O papel do professor mudou drasticamente. Se antes a responsabilidade principal era ensinar leitura, escrita e matemática, hoje, o foco deslocou-se para uma luta constante em manter a disciplina e gerenciar os inúmeros transtornos emocionais presentes em sala de aula. Em muitas turmas, há cinco, seis crianças com diferentes transtornos, e a maioria delas, sem qualquer acompanhamento terapêutico adequado e/ou eficaz, enquanto os pais, já sobrecarregados, transferem essa responsabilidade à escola, buscando alívio emocional.

No entanto, os professores e a própria escola estão despreparados para lidar com essa realidade, por diversos fatores, que não convém citar aqui. Além disso, há ainda crianças que não trazem o material escolar, não fazem o dever de casa, não se interessam em escrever, não abrem sequer o livro, conversam o tempo todo e criam conflitos com os colegas.

Para agravar, alguns pais, quando aparecem, transferem a culpa de suas falhas na educação doméstica para o professor, que apenas busca que seus filhos sigam as regras da escola. O sistema, por sua vez, tende a favorecer o fracasso escolar ao adotar ciclos sem reprovações mínimas significativas, permitindo que jovens concluam o ensino fundamental sem dominar o básico, como escrever um texto simples.

 

 

Inclusão mal planejada: professores à beira do colapso

Em um contexto de salas superlotadas, com estudantes que apresentam uma série de transtornos emocionais e comportamentais, muitos professores se veem sem o suporte necessário para conduzir suas aulas. Há cuidadores para garantir que o aluno chegue à escola, mas será que estamos, de fato, incluindo esses estudantes em um sistema educacional de qualidade? Infelizmente, a resposta parece ser não. A inclusão, quando mal planejada e executada sem estrutura, sobrecarrega ainda mais um sistema já falido, e quem paga o preço são os professores, pois a inclusão só será verdadeira e funcional quando considerarem o professor, que adoece, física e emocionalmente, ao tentar dar conta de tantos desafios ao mesmo tempo.

Com a rotina exaustiva e a ausência de apoio adequado, os professores acabam sendo os que mais necessitam de acompanhamento psicológico. E quem está olhando para isso? O número crescente de licenças médicas por problemas emocionais e físicos entre os docentes não pode ser ignorado. O ato de ensinar, que deveria ser uma prática de inspiração e conhecimento, se tornou um campo de batalha, onde o professor tenta, diariamente, sobreviver em meio a tantas dificuldades.

Os professores de outros tempos, que viveram a era do pó de giz, estes sim, sabem o que é o “chão da sala de aula”. Diferentemente daqueles que, hoje, fazem discursos eloquentes, mas nunca enfrentaram a realidade diária da educação básica, sequer por quatro anos consecutivos. Esses professores, formados no magistério, traziam consigo a base para lidar com a prática, algo que parece se perder na formação atual.

É urgente repensar que tipo de professor estamos formando. Não adianta citar os teóricos da Educação. A teoria só se sustenta quando acompanhada pela prática pedagógica eficaz, pelo exemplo diário e pelo envolvimento de toda a comunidade escolar. Só assim será possível consolidar uma educação de qualidade.

 

O desânimo dos novos professores: reflexões sobre o futuro da educação

Trágico é sermos testemunhas do futuro de nossa profissão ao recebermos os estagiários do curso de Pedagogia, que chegam às nossas salas de aula, e já desanimam ao verem a nossa situação: "Deus me livre, não quero isso para a minha vida" é uma frase comum entre eles. Preferem lecionar para os alunos mais velhos, fugindo dos desafios da educação infantil e fundamental.

O Dia dos Professores, mais do que um dia de celebração, é uma data que deveria nos fazer refletir sobre o futuro da profissão. Aqueles que estão na sala de aula, sem apoio, sem respaldo, sabem que não há o que comemorar. Nem mesmo a categoria consegue se unir em defesa de seus direitos, diferente de outras classes trabalhadoras que adotam o lema "mexeu com um, mexeu com todos". Seguimos divididos, enfraquecidos, acorrentados a um sistema que já não exige o básico dos estudantes, que é o respeito e dedicação aos estudos e, a falta de ação dos governantes, deixa o professor sem poder exercer seu papel como deveria.

       Saudamos com carinho os nossos colegas professores que que se mantêm firmes na missão de ensinar.

 




*Ana Maria Castelo Branco é natural de Passira, Pernambuco, Brasil. Mestra em Letras pela UFPE, Professora da Educação básica, escritora, poetisa e contadora de histórias. Organiza e também participa de antologias e coletâneas. Possui 9 livros de literatura infanto-juvenil publicados. Em 2022 publicou o Cordel das Anas, homenageando todas as mulheres que se chamam Ana ou têm Ana em seus nomes. Já escreveu artigos de opinião para o Diário de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação da América Latina. Criou com o marido, um estilo de poema minimalista denominado CASTELOVERS. Ministra oficina de escrita literária e foi premiada diversas vezes com as suas poesias. Acredita em Deus, no Amor e na Vida Eterna. Instagram: @anamariacastelobranco1

 

 

 





terça-feira, 30 de janeiro de 2024

MEUS LIVROS INFANTOJUVENIS










 

Título: O CASAMENTO DA RAPOSA – Uma história divertida que vai te fazer sorrir. 16 páginas

 

"O CASAMENTO DA RAPOSA" é indicado para todas as faixas etárias, mais do que uma simples história infantil; pois este livro é uma leitura que cativa e diverte. Perfeito para ser lido em família, ele proporcionará momentos de união e risos compartilhados. Se você busca uma história que desperte sorrisos e aqueça o coração, "O CASAMENTO DA RAPOSA" é uma escolha acertada. Convide seus amigos animais para a festa e mergulhe nesse universo mágico de encontros improváveis e amizades duradouras. Garanta seu exemplar e permita-se vivenciar essa emocionante celebração na fazenda Girassol. É uma jornada que ficará gravada em sua memória por muito tempo!



Título: FELPUDA, A ARANHINHA DIFERENTE - Uma emocionante jornada de superação e aceitação. 24 páginas


Se você busca um livro que vá além da leitura, que estimule a criatividade e a compreensão de valores essenciais, "FELPUDA, A ARANHINHA DIFERENTE" é a escolha perfeita. Uma história que fará você rir, chorar e, acima de tudo, refletir sobre o poder transformador do amor-próprio e da aceitação. Então, não perca a oportunidade de se emocionar com essa aventura fantástica e adquirir esse tesouro literário. Permita-se conhecer a aranha mais encantadora e especial que já existiu e deixe que "FELPUDA, A ARANHINHA DIFERENTE" toque seu coração e ilumine seu caminho com suas cores próprias. Afinal, a beleza está na diversidade, e este livro é uma prova viva disso.

 

Título: O SUMIÇO DE LILI - Uma empolgante jornada em busca da amizade e do mistério. 16 páginas

 

Prepare-se para embarcar em uma emocionante aventura com "O SUMIÇO DE LILI", um livro que encanta leitores de todas as idades com sua história envolvente e personagens cativantes.   A professora organiza uma festa de aniversário para a Lili, mas ao chegarem em sua casa, a aniversariante, desapareceu! Todos na festa estão preocupados e ansiosos para encontrá-la. Lili é uma garotinha especial, querida por todos por sua inteligência, gentileza e sua vontade de ajudar os coleguinhas. E, é claro, não podemos esquecer de mencionar seus companheiros inseparáveis: os três cachorros Sim, Não e Talvez, e a adorável gatinha Sofy. O livro não se trata apenas de uma simples busca por uma criança desaparecida. "O SUMIÇO DE LILI" é uma história sobre amizade, união, generosidade e a importância de valorizarmos aqueles que estão ao nosso redor.


Título: MARIAZINHA QUER SABER - A história encantadora de uma criança curiosa que vai te inspirar. 16 páginas.

 

Embarque em uma jornada divertida e repleta de curiosidade com "MARIAZINHA QUER SABER", um livro encantador que vai prender a atenção de crianças e adultos com sua protagonista cativante. Mariazinha é uma menina especial, abençoada com o dom de fazer perguntas e uma inteligência fora do comum, o que a torna uma criança curiosa e fascinante. O livro destaca-se por sua abordagem leve e divertida, o que torna a leitura uma experiência prazerosa tanto para os pequenos leitores como para os adultos que os acompanham. A narrativa nos envolve em uma série de situações engraçadas e inusitadas, despertando sorrisos e risadas ao longo da história. Além do entretenimento proporcionado pela trama, "MARIAZINHA QUER SABER" é uma história inspiradora que destaca a importância de incentivar a curiosidade infantil e de apoiar o desejo das crianças de explorar o mundo ao seu redor. Mariazinha é um exemplo de como a busca por conhecimento e compreensão pode ser encantadora e transformadora.


Título: MINHA BISAVÓ É UMA ESTRELA - Uma história encantadora que celebra a memória dos nossos antepassados e desperta a imaginação infantil. 16 páginas. 16 páginas

 

"MINHA BISAVÓ É UMA ESTRELA" é um livro tocante que nos transporta para um mundo de memórias e imaginação. Com uma narrativa singela e delicada, a obra faz uma bela referência aos nossos antepassados e nos convida a olhar para o céu com esperança e imaginação, encontrando significados e conexões com as estrelas. A história se desenrola em torno da figura da bisavó, uma presença especial que algumas pessoas não chegaram a conhecer em vida. Entretanto, sua memória permanece viva no coração do protagonista, que acompanhada de sua avó encontra conforto e inspiração ao olhar para o céu noturno e imaginar sua bisavó habitando uma estrela brilhante. Através dessa narrativa, somos levados a refletir sobre a importância de honrar nossos antepassados e manter viva sua memória em nossos corações. O livro toca em temas sensíveis como a perda e a saudade, mas também celebra a vida e a eternidade dos laços de amor que nos conectam com aqueles que vieram antes de nós.


Título: NESSA RUA MORA ANA? - Uma história encantadora que convida o leitor a embarcar em uma busca emocionante. 16 páginas 

"NESSA RUA MORA ANA?" é um livro que nos presenteia com uma narrativa envolvente. Escrito com delicadeza e com uma pitada de mistério, a obra nos convida a seguir uma busca apaixonante e cheia de surpresas ao lado de seus personagens cativantes, o simpático seu Joaquim e o brincalhão seu Pasquim. A história se inicia com uma pergunta intrigante: Nessa rua mora Ana? E é a partir desse questionamento que a aventura se desenrola. Seu Joaquim e seu Pasquim, dois amigos inseparáveis, estão determinados a encontrar a misteriosa Ana, mas não sabem por onde começar. Através de suas interações divertidas e diálogos envolventes, somos imediatamente conquistados por esses personagens encantadores, ansiosos para desvendar o mistério que envolve Ana. Além da envolvente história, "NESSA RUA MORA ANA?", este livro é mais do que uma simples história; é uma celebração da amizade, da curiosidade e do poder do afeto humano. O leitor é convidado a se tornar parte dessa jornada e a refletir sobre a importância de estar presente na vida das pessoas ao nosso redor e reencontrá-las não importe o tempo que passe.


Título: FILIPA, A ABELHINHA QUE VOAVA PARA TRÁS - Uma jornada reflexiva e encantadora sobre aceitação e amizade. 16 páginas

 

Embarque em uma aventura tocante e inspiradora com "FILIPA, A ABELHINHA QUE VOAVA PARA TRÁS", um livro que cativa leitores de todas as idades com sua narrativa singela e temáticas profundas. Escrito com sensibilidade e abordando questões importantes do cotidiano escolar, esta obra se destaca ao tratar de temas como deficiências, bullying e diferenças de maneira delicada e reflexiva. A protagonista desta história encantadora é Filipa, uma abelhinha especial que possui uma peculiaridade notável: ela voa para trás. Essa característica a torna diferente das outras abelhinhas, e é através dessa singularidade que somos convidados a refletir sobre a importância de nos aceitarmos como somos, com nossas particularidades e diferenças. Esta obra vai muito além de uma simples história infantil; é um convite à reflexão sobre a importância da inclusão, da empatia e do respeito pelas diferenças. Através das páginas de "FILIPA, A ABELHINHA QUE VOAVA PARA TRÁS", somos convidados a explorar os valores essenciais da amizade e da aceitação, que são fundamentais em nossas vidas.

 


 

CASTELOVERS - SAUDADE